01 fevereiro 2010

Realidade e Palavras


Uma brisa leve
vinda do por do sol
em uma noite
que não percebi o entardecer
o céu está negro
suas estrela posso admirar
percebo a natureza a minha volta
somente minhas mãos
pernas adormecidas
colocado aqui
impossível se mexer
harmonia e equilíbrio
inesplicavelmente
começo a escrever palavras
que hoje
não sei de onde vem...

Alma solitária


Aqui
neste mesmo lugar
a algum tempo
encontrei eu mesmo
a pensar do porque
e perdido em nada
sem local a vagar
sem rumo a olhar
o nada
o salvador de almas
perdidas na loucura
de conhecer o infinito
um eterno aluno da vida
estou a admirar o tempo
que parece não passar
uma biblioteca
em locais insalubres
naturalidade expontânea
a semente a germinar.